sábado, 10 de outubro de 2009

Dá, sim, para driblar o cansaço e aguentar o tranco no trabalho até dezembro. Falta pouco!

8 regras de ouro para terminar o ano inteira (e feliz)


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É hora de avaliar os frutos de 2009 até agora e espantar o desânimo para a reta final
 
Você está a ponto de entrar em parafuso. Logo você, que sempre confiou cegamente na memória, agora se dá conta de que precisa anotar até as coisas menos importantes para não se ver em apuros diante do chefe e reconhecer que não, ainda não tem um plano B escondido na manga.
Concentrar-se, então, tem sido impossível. Por mais que se esforce, seus pensamentos vagueiam confusos. E você simplesmente não consegue focalizar o que está na sua frente. Por quê? Ora, é simples: a esta altura do jogo – ou melhor, do ano – o cansaço bateu à sua porta. Para espantar o desânimo que a faz acreditar que não sobreviverá até dezembro, a consultora de empresas Gisela Kassoy, que é uma especialista em gestão de carreira, sugere estas 8 atitudes:

1. Faça uma breve viagem no tempo. Sabe aquele balanço do final do ano passado? Procure resgatá-lo e veja quantas promessas feitas a si mesma conseguiu cumprir. “Mesmo que tenha sido só uma – e a mais fácil – isso passa a sensação de que os projetos podem, sim, ser realizados”, diz Gisela. “Em janeiro, somos mesmo mais ambiciosas nos nossos planos. Então, dê um desconto se nem tudo deu certo.”
2. Pare com essa história de “tenho que”. Respeite seus limites. A mente avisa quando está a um passo de falhar e entrar em colapso. Então, não insista. Vá tomar um café, converse amenidades com uma colega, dê uma volta no quarteirão e volte com a cabeça fria.
3. Repita como um mantra: não preciso ser boa em tudo o tempo todo. Delegue tarefas sempre que possível. Querer ser autossuficiente é bobagem. Afinal, você não trabalha em equipe? Então. E isso vale também para sua vida particular. Peça ajuda do parceiro ou de uma amiga para tarefas como dar um pulo no supermercado ou apanhar seu filho na escola num dia de aperto.
4. Pare de sofrer com a falta de tempo. “Não há ser humano que não sofra por causa disso”, lembra Gisela. “Tempo é artigo de luxo. Então, estabeleça prioridades.” Faça assim: primeiro, seja paciente e trace um plano de ação. Não perca tempo com detalhes. Relacione o que precisa ser feito e comece pelo mais importante. À medida em que for terminando, dê baixa, anote o que foi concluído e o que falta terminar. Ao perceber que a coisa anda, você vai sentir um grande alívio.
5. Faça piadas, não leve as coisas tão ao pé da letra. “Cuide do seu humor como você cuida do seu cabelo”, recomenda Gisela. Isso ajuda a considerar qualquer alternativa para sair de um impasse. De quebra, você se sente mais leve para enfrentar o dia-a-dia e acaba até relevando o comentário maldoso da sua vizinha de mesa. Vai ver ela não estava num bom dia. Você às vezes também não levanta com o pé esquerdo?
6. Aceite o fato de que você não tem o domínio sobre todas as coisas e, talvez, nem a capacidade de realizar determinadas tarefas. Você não chegou aonde chegou à toa. Analise sua carreira como um processo em evolução contínua. Isso pode baixar a poeira da sua ansiedade.
7. Aprenda a dizer não. As mulheres, mais do que os homens, têm uma tremenda dificuldade de negar pedidos, mesmo os mais estapafúrdios. A ala masculina sabe disso e, muitas vezes, impõe seu jogo. Resultado: acúmulo de tarefas que minam sua disposição.
8. Não se prive dos pequenos prazeres. Se para você felicidade é ficar cinco minutinhos a mais no chuveiro, vá nessa. Ok, precisamos pensar na sustentabilidade do planeta e no consumo consciente. Mas, em nome da sua saúde mental, desfrutar um pouco mais das delícias do banho vez ou outra já abre uma janela de bem-estar e ajuda a começar o dia de um jeito mais positivo, acredite.

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