sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Fala vida... - Natalia Carvalho


Sorte de hoje: A paz, assim como a caridade, começa em casa.
Pois é, começa! Mas que casa? Penso que começa em nós mesmos, que somos nossa primeira casa, e a única verdadeira que vai com a gente pra onde formos.

Há 4 dias atrás eu tive uma experiência que não dá pra expressar com palavras, na real eu tô tentando refletir tudo de bom que eu vi pra expressar tudo isso nas minhas atitudes.

Eu conversei com uma estrela, e ela me disse que se a gente olha pra luz, ela olha de volta pra gente, e que por maior que seja a escuridão, a luz sempre se sobressai...

Eu vi águias, borboletas, cavalos e um leão, eles que são todos partes de mim, me ensinaram, ou me alertaram de que eu estou vivendo um período de mudanças extremas, onde dou mais valor à minha liberdade à cada dia, onde eu aprendo que o medo faz parte da vida, mas que toda a força que eu preciso para me livrar deles já mora em mim. Me fizeram ver que tudo está exatamente onde deveria, e que por mais difícil que algumas coisas pareçam, elas estão aí pra que eu evolua e me encontre com o melhor de mim, e no fim das contas tudo está interligado, eu sou parte do todo, e tudo é parte de mim, num movimento contínuo e infinito, como uma dança eterna, onde às vezes a gente se cansa e tropeça, ou pisa no pé de quem tá dançando conosco, mas é só parar um pouquinho, respirar, e nos damos conta de que nascemos praquela dança, já sabemos todos os passos, mesmo os que pareçam esquecidos, somos artistas e platéia dessa coreografia, e no fim das contas é o espetáculo mais bonito do mundo...o próprio mundo...

Sempre me ensinaram que água apaga fogo...eu vi que nem sempre. Isso me ensina que tentar sufocar sentimentos não funciona, eles só vão "apagar" quando e se tiverem que se extinguir...

O confronto com nós mesmos é um processo doloroso, mas quando vc fala: "Tá bom, eu me jogo, chega de medos!", vc percebe que quando pula do penhasco, imediatamente surgem asas, que te levam longe...elas não surgiram do nada, estiveram o tempo todo no seu lugar, só esperando serem usadas...as minhas ainda podem estar um pouco enferrujadas pela falta de uso, mas a borboleta confia na fragilidade das suas, e a águia arranca todas as penas quando não suporta mais o peso de uma vida...após essa dor toda ela voa, num novo recomeço, sem o peso das vivências passadas, ainda que com toda uma bagagem de conhecimentos...

Que o vôo que acontece agora não me deixe esquecer que ele não começou hoje, e nem vai terminar amanhã...que eu me lembre sempre que "o infinito é realmente um dos deuses mais lindos", e que o tempo agora é de paz!
 
Autora: Natalia Carvalho
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